quarta-feira, 22 de junho de 2011

Qual a diferença entre drive e driver?


A diferença entre drive e driver pode ser demarcada apenas por um “r” a mais em uma das palavras. No entanto, apesar dessa semelhança de escrita, o emprego e o significado dos termos é bem diferente na prática.
Derivados do inglês, os termos fazem parte do mundo diário de quem trabalha com informática, mas podem confundir os usuários menos familiarizados com computadores. Preciso instalar um drive ou um driver? Fala-se drive ou driver de CD?
Ironicamente, o seu computador não sobrevive nenhum deles. Então, para evitar confusão, o primeiro grande ponto a ser observado é que os drives estão relacionados ao hardware, enquanto os drivers são softwares que permitem o funcionamento e comunicação dos dispositivos junto ao computador.

Drive

Em resumo, um drive é um componente físico da sua máquina que serve como uma unidade de armazenamento. Internamente, temos os clássicos drives de CD, DVD e Blu-ray, assim como alguns que caíram ou estão caindo em desuso, como o compartimento de disquete. Isso sem se esquecer do mais importante de todos: o disco rígido (HD).
 (Fonte da imagem: Yanko Design)
Da mesma maneira, qualquer aparelho externo que armazena arquivos (pendrive, smartphone, câmera digital, tablet, cartão SD etc.), passa a ser considerado um drive quando conectado a alguma entrada USB do sistema. O mesmo também vale para HDs externos.

Onde vejo os drives no sistema?

Essa é fácil. Sempre que você acessa o “Computador”, ele representa os drives ativos através de letras (A:, C:, J:). Além de todos os dispositivos que citamos, toda e qualquer partição no HD passa a ser considerada um drive independente. Só por curiosidade, a maioria dos discos rígidos vem identificada com a letra “C:”.
Devido a um padrão antigo de computador, as unidades “A:” e “B:” sempre foram reservadas para disquetes e, mesmo com a defasagem da tecnologia, o conceito foi mantido — tanto que o Windows nunca renomeia um novo drive com as letras A ou B (só é possível fazer isso manualmente usando o Gerenciador de Dispositivos).
Toda vez que você conecta um pendrive ou outro periférico que reúna arquivos, o mecanismo será automaticamente considerado como um drive. Entretanto, já que se tratam de peças externas, é importante removê-las com segurança para evitar danos a elas e ao computador.

Driver

Em uma tradução ao pé da letra, “driver” significa motorista — e é essa mesmo a função de um driver em um computador. Ele atua como um verdadeiro controlador, transmitindo e interpretando dados entre o sistema operacional e uma peça de hardware.
Por exemplo, uma placa de vídeo off-board incrementa a capacidade de processamento gráfico de um computador. Assim sendo, ela tem suas próprias diretrizes e recursos que precisam ser identificados pelo sistema operacional. E é aí que entram os drivers.
 (Fonte da imagem: Microsoft)
Eles atuam nessa etapa da comunicação, integrando máquina e periféricos.  Funcionam como softwares que traduzem os comandos dos hardwares para o sistema, possibilitando que os dispositivos funcionem corretamente.

Drivers e instalação

Geralmente, os drivers precisam ser instalados e os CDs ou pendrives de instalação acompanham o produto. No caso da falta do driver original, pode se buscar pelo arquivo para baixar no site do fabricante.
Outro ponto a ser levado em conta é a atualização dos drivers. Assim como acontece com softwares convencionais, novas versões (normalmente disponibilizadas gratuitamente) surgem para corrigir alguns erros e melhorar o desempenho dos componentes.

Há muitos componentes que são reconhecidos nativamente pelos sistemas operacionais ou já possuem drivers embutidos (estes são chamados de plug and play) — é o caso de pendrives, adaptadores Bluetooth e alguns modelos de placa de som, só para citar alguns.
...
Como já dito, um computador precisa de drives para acumular e acessar conteúdos, assim como é dependente de drivers para estabelecer a comunicação entre hardware e sistema operacional. Entretanto, onde há um drive, há um driver. Mas nem sempre onde há um driver, há um drive.
Complicou? Basicamente: todo componente que armazena dados (drive) precisa de um driver. Por outro lado, alguns periféricos, como placas de som e vídeo, necessitam de drivers para funcionar ao mesmo tempo em que não são considerados drives.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10909-qual-a-diferenca-entre-drive-e-driver-.htm#ixzz1Q0WQ6e2T

sábado, 18 de junho de 2011

Prévia do Windows 8: conheça 23 prováveis recursos

Faltando ainda mais de um ano para o seu lançamento, a próxima versão do Windows tem aparecido bastante nos últimos meses, em diversos vazamentos de informações. Chamado provisoriamente de Windows Next, o lançamento que chamaremos de Windows 8 vai ser bem parecido com o seu predecessor na aparência externa, mas ganhará uma bela renovada interna, desde o kernel.
Os rumores não param, mas, como é o caso de qualquer software não lançado, é difícil ter certeza de quais supostos recursos aparecerão na versão final e quais serão deixados de lado, ou mesmo nunca foram reais. Nós repassamos todos os rumores e todas as screenshots publicadas, assim como algumas que temos quase certeza serem falsas, e agora nos sentimos prontos para traçar alguns prognósticos sobre o que esperar do Windows 8.
Vamos lá, categoria por categoria.

1. Recursos de Armazenamento

Em parte por causa da sua enorme base instalada no mundo corporativo, a Microsoft tem demorado para abraçar as tendências de armazenamento nos últimos tempos. Os usuários avançados já se acostumaram a depender de ferramentas de terceiros para lidar com imagens de disco e tarefas de manutenção de drives, enquanto a empresa passou anos trabalhando em um novo sistema de arquivos.

Montagem de ISO

Os outros sistemas desktop (Mac OS X e Linux) incluem a capacidade de trabalhar com imagens de disco como funcionalidade básica, mas o Windows ainda está lamentavelmente atrasado nesta área. Até o Windows Vista, que nem é tão antigo, as pessoas precisavam de softwares de terceiros para gravar uma imagem em um disco físico. Apesar do Windows 7 ter vindo com essa capacidade, ele ainda não consegue montar e ler uma. Segundo vários fóruns de boatos, porém, este recurso finalmente virá incluído no Windows 8.
A montagem de ISO não terá grande significado para o usuário comum, mas os “power users” e administradores de sistemas poderão usar o recurso para padronizar instalações em múltiplos sistemas, preservar imagens estáveis para posteridade e fazer uso rápido de máquinas virtuais. Se levarmos em conta o ritmo gradual crescente em que o Windows vem dando suporte a imagens de disco, este recurso parece ter uma alta probabilidade de ver a luz do dia no lançamento futuro.
Probabilidade de realmente aparecer no Windows 8: 70%

Melhorias na Limpeza de Disco

Para ajudar os usuários no gerenciamento do espaço em disco, a Microsoft parece ter reinventado a ferramenta de Limpeza de Disco para o Windows 8. Diferente da ferramenta relativamente simplista presente no Windows 7, a versão melhorada que tem aparecido nos builds pré-lançamento do Windows 8 incluem opções que permitem organizar os arquivos por tamanho ou tipo. Isso deve facilitar muito o momento de liberar algum espaço rapidamente, quando apenas queremos ver os maiores arquivos, ou os temporários.
Probabilidade: 70%

Espaços de Trabalho Portáteis

Tomando uma atitude que vai roubar o espaço dos programas utilitários de terceiros para criar espaços de trabalho portáteis, a Microsoft parece estar integrando uma nova ferramenta para isso no Windows 8. De acordo com screenshots e vídeos vazados que mostram uma versão do Windows 8 datada do mês de abril, a ferramenta “Portable Workspaces” permitirá que o usuário crie uma imagem portátil do seu sistema em qualquer drive USB com no mínimo 16GB de espaço livre (pen drives de 16GB com 15.7GB livres não parecem funcionar).
Pelo que já vimos, aparentemente o recurso de espaço de trabalho portátil criará um clone miniaturizado do seu desktop, das suas preferências de usuário e dos seus aplicativos essenciais, para que dessa forma você possa colocar o seu pen drive em qualquer outro computador e ainda usar o “seu” Windows. As demonstrações vazadas pareciam surpreendentemente boas, e ficaremos surpresos se esse recurso não aparecer no produto final.
Probabilidade: 70%

Cofre de Histórico (“History Vault”)

O SP2 do Windows XP trouxe um recurso útil chamado Shadow Copy, que permitia atribuir versões a arquivos, mas relativamente poucos usuários a usaram, ou sequer tomaram conhecimento da sua existência. Mesmo hoje, no Windows 7, ela permanece obscura e inacessível à maioria dos usuários. Um recurso vazado do Windows 8, chamado History Vault, parece que trará o Shadow Copy ao conhecimento público.
As screenshots prévias do History Vault parecem estranhamente similares ao recurso Time Machine da Apple no OS X. Mas não estamos reclamando. Se os back-ups agendados e incrementais do History Vault se mostrarem com metade da usabilidade do Time Machine, poderão finalmente fazer com que ter um back-up se torne parte comum da vida dos usuários no mundo real.
Probabilidade: 70%

WinFS

Desde 2003, a Microsoft vem trabalhando em um novo sistema de arquivos, capaz de detectar e utilizar relacionamentos entre vários pedaços de dados em um PC. O WinFS (sendo que FS significa “Future Storage”) incorpora recursos de bancos de dados relacionais SQL para encontrar, de maneira inteligente, conexões entre arquivos e trazê-las à superfície para os aplicativos. Um exemplo comum disso pode ser uma versão do Windows Explorer capaz de descobrir automaticamente fotos de uma pessoa específica e exibi-las em ordem cronológica.
O WinFS era esperado como parte do Windows Vista em 2006, mas não foi incluído por dificuldades técnicas. A Microsoft não fez nenhum anúncio sobre a sua inclusão no Windows 8, e ainda não vimos nenhuma evidência crível de que será incluído. Se o WinFS finalmente acabar aparecendo como parte do próximo Windows, ficaremos surpresos – e felizes.
Probabilidade: 20%

2. Conectividade

O Windows 8 parece ser a versão mais conectada do Windows até hoje, com uma série de novos recursos para tornar a navegação web uma parte mais central da experiência de usuário, sincronizando dados para a nuvem e protegendo usuários de códigos maliciosos.

Internet Explorer 10

Apesar das constantes renovações do navegador (e do fato dele continuar a vir preinstalado em qualquer PC com Windows), a fatia da Microsoft no mercado de navegadores continua a diminuir frente ao crescimento de navegadores como o Google Chrome e o Opera. Então, apesar do IE9 mal ter saído das fraldas, o desenvolvimento do IE10 continua, num ritmo aparentemente bem rápido. Será que ele estará pronto a tempo do lançamento do Windows 8? Pode apostar.
Probabilidade: 90%

Navegador Imersivo

Uma das mais interessantes melhorias de navegador que encontramos no meio das informações vazadas do Windows 8 é um recurso que a Microsoft chama de Navegador Imersivo. Aparentemente baseado no navegador móvel do Windows Phone 7, o recurso provavelmente usará o motor de renderização do IE com uma interface tela cheia simplificada, adequada para tablets. Para aumentar a quantidade de informações na tela, a Microsoft reduziu o menu de opções aos seus elementos essenciais: Voltar, Avançar, Barra de Endereço, Recarregar e Favoritos.
Algumas screenshots descobertas também revelam uma interface de quadrados similar à Metro UI do Windows Phone 7, que exibe os links web como quadrados na interface do navegador, para navegação rápida. Este recurso parece que seria mais útil para tablets do que PCs, mas pode funcionar para ambos. Considerando todos os outros recursos voltados a tablets que têm aparecido nos códigos vazados, suspeitamos que o Navegador Imersivo já está praticamente confirmado para o lançamento do Windows 8.
Probabilidade: 90%

Filtro de Downloads SmartScreen

O IE9 inclui um filtro de phishing baseado em reputação chamado SmartScreen, que verifica arquivos, links e sites usando um banco de dados de reputação antes de abri-los no navegador. Os builds iniciais do Windows 8 parecem estar trazendo essa ferramenta mais para dentro do sistema, dando aos usuários a possibilidade de verificar arquivos contra o banco de dados do SmartScreen antes de permitir que eles se executem. Estas opções foram avistadas na aba Visualizar do menu de Pasta. Temos muito pouca dúvida de que elas estarão presentes na versão final.
Probabilidade: 90%

Armazenamento em Nuvem

Apesar da resistência de um certo segmento de usuários avançados, a nuvem já é uma parte integral da computação mainstream. A Microsoft tem se esforçado muito para alcançar serviços de terceiros como o Dropbox e o SugarSync com o seu serviço de sincronia LiveMesh, que permite que os usuários sincronizem pastas do seu PC com uma conta Windows Live.
Screenshots descobertas de versões alpha do Windows 8 mostram códigos que aparentemente integram sincronia com a nuvem diretamente ao sistema operacional. Não se sabe se isso simplesmente permitirá que o usuário interligue a sua conta do LiveMesh/SkyDrive ao Windows 8 ou se este tipo de funcionalidade será estendida também a serviços de armazenamento na nuvem de terceiros.
Probabilidade: 80%

Notificações Push

Ao chafurdar em arquivos DLL do código de uma versão alpha, mentes curiosas descobriram sinais de utilização de notificações push no Windows 8. Isso não é muito surpreendente, ao considerarmos os outros recursos cujo propósito é tornar o sistema operacional mais amigável a tablets. Apesar de não termos evidência clara sobre o modo como estas notificações funcionarão no próximo Windows, parece provável que elas serão capazes de fazer coisas como ativar um som ou uma luz quando um email chegar, ou anunciar uma requisição de chat por vídeo. Estamos ansiosos para saber mais sobre isso na versão beta.
Probabilidade: 70%

3. Recursos de Conta de Usuário

Por enquanto, avistamos poucas mudanças no modo como o Windows 8 gerenciará as contas de usuário, mas três recursos interessantes apareceram nos rumores.

Modo Convidado

Contas de Convidado têm se mostrado cada vez mais traiçoeiras para sistemas operacionais desktop. Apesar da ideia de permitir que qualquer um entre em um PC e use-o temporariamente soar bem em teoria, esta conveniência vem com sua dose de preocupações de segurança. O beta do Windows 7 incluía uma tentativa bacana de implementar um Modo Convidado, mas ela não foi incluída na versão final. Acontece que é mais difícil do que se possa imaginar criar uma conta de usuário temporária com acesso suficiente ao sistema para ser útil, mas sem abrir demais a máquina para ameaças de segurança que possam por em risco os arquivos do usuário principal. Será que o Modo Convidado aparecerá enfim no Windows 8? Não temos a menor ideia neste momento, mas suspeitamos que a Microsoft não deixou de lado o trabalho neste recurso, e achamos que há uma chance um pouco melhor do que 50% dela dar as caras.
Probabilidade: 60%

Reconhecimento Facial

Não há nada especialmente novo sobre a ideia de reconhecimento facial. Ela ajudouo HAL a rastrear o Dave em 2001: Uma Odisseia no Espaço, e vários fabricantes de PCs vendem sistemas que se dizem capazes de executar esta função nos últimos anos. Na prática, porém, não é sempre que a coisa funciona bem.
Em abril, o Windows8Italia.com – que tem sido uma das principais forças para descobrir recursos do Windows 8 a partir dos seus códigos – vazou notícias de uma API do Windows 8 chamada “detectar presença humana”, que provavelmente integra reconhecimento facial no sistema. Se for legítimo, este recurso estará de acordo com outras informações vazadas de Redmond, que dão a entender que a Microsoft está contando com a presença cada vez maior de webcams para viabilizar coisas assim.
A grande questão aqui não é se a Microsoft está ou não trabalhando em reconhecimento facial. Sabemos que ela está. O nosso ceticismo é principalmente sobre a qualidade da experiência de usuário e sobre a capacidade da Microsoft de fazer o reconhecimento facial funcionar bem o bastante para que as pessoas realmente queiram usá-lo. Se a precisão do recurso for menor do que 95%, a Microsoft receberá mais reclamações do que elogios das pessoas que passarão trabalho para fazer login nas suas máquinas. Então não culparemos a Microsoft se isso não aparecer no lançamento do Win 8.
Probabilidade: 50%

Reconfiguração de Sistema

Você alguma vez já quis explodir o seu sistema operacional de volta ao que ele um dia já foi e começar tudo de novo com o seu PC? Telas vazadas por um site chinês de Windows mostram a presença de um recurso chamado System Reset, que aparentemente faz exatamente isso, ou quase. A descrição do menu para o recurso diz: “Remova todos os programas instalados e restaure o Windows às suas configurações padrão. Você pode escolher manter as contas de usuário e os arquivos pessoais”.
Para administradores de sistema, assim como para aqueles que gostam de desinstalar o Windows de vez em quando para aumentar a velocidade, esse recurso pode ser realmente útil. Falta descobrir se um recurso como este representará algum problema de segurança em situações administrativas, mas está soando tanto plausível quanto interessante.
Probabilidade: 60%

4. Melhorias de Interface

Por enquanto, as screenshots que apareceram do Windows 8 não parecem substancialmente diferentes do Windows 7. Pode ser o caso da Microsoft não ter aplicado ainda todas as mudanças de interface que está planejando, mas por enquanto o fato é que não há muitas mudanças dignas de irritação ou de empolgação. Só encontramos duas que valem a pena serem mencionadas.

Ribbons por toda parte

Uma das mudanças de interface mais notáveis das versões prévias do Windows 8 é a proliferação dos menus estilo Ribbon no Windows Explorer. Já presentes em aplicativos inclusos, como o Paint e o Word Pad, a interface Ribbon agora adiciona uma série de botões novos ao menu do Windows Explorer. Pelas telas que vimos, parece que a nova interface deixará muitas operações de menu comuns acessíveis com um único clique, eliminando a necessidade de procurar as opções nos menus ou aprender as teclas de atalho.
Probabilidade: 80%

Aero Autocolor

O Aero Autocolor é uma simples opção no painel de controle de Aparência, que faz com que o Windows escolha automaticamente a cor predominante do seu tema de acordo com a principal cor presente no seu papel de parede. Se você tiver colinas verdejantes no seu desktop, o contorno das janelas e a barra de ferramentas poderão assumir um tom de verde. Será que isso será melhor do que a transparência? Não sabemos dizer.
Probabilidade: 70%

5. Integração de conteúdo

Computadores e smartphones já se transformaram há muito tempo em máquinas que fazem bem mais do que as funções básicas para que foram criados, e se tornaram, entre outras coisas, aparelhos de entretenimento. Como a Microsoft vai responder a esta tendência?

Windows App Store

O rumor de conteúdo mais prevalente no universo do Windows 8 é que a Microsoft está trabalhando em uma App Store. Não seria surpreendente. A Microsoft já tentou copiar o modelo de varejo da Apple, e agora cada plataforma tem algum tipo de loja de apps própria. Às vezes a imitação é a forma mais sincera de elogio; outras vezes é apenas ser inteligente nos negócios. Nós achamos que uma Windows App Store faz todo o sentido, e poderia inclusive ser melhor sucedida que a Mac App Store, considerando a enorme base instalada da Microsoft. Nossa maior dúvida sobre isso é se a entrada da Microsoft nesta arena não poderá levantar questões antitruste sobre a prática de mercados de aplicativos “first-party”, o que representaria problemas não só para o Windows 8, mas também para o Android e o iOS.
Probabilidade: 80%

Suporte a PDF

Finalmente, a Microsoft parece estar implementando suporte direto a PDF no Windows, com um aplicativo chamado Modern Reader. Presume-se que, assim como o Preview faz no Mac, o Modern Reader será capaz de ler bem mais do que PDFs. A nossa opinião? “Demorou.”
Probabilidade: 90%

6. Otimizado para Tablets

Por mais de uma década, a Microsoft trabalhou para fazer as pessoas comprarem tablets com Windows. Sem sucesso. Primeiro havia o Tablet PC, depois os UMPC tablets Project Origami (que, surpreendentemente, ainda existem), e mais recentemente o HP Slate, que temos certeza que só foi comprado por algumas pessoas – todas parentes de empregados da HP ou da Microsoft. Para revidar contra essa consistente falta de interesse e para capitalizar em cima da atual loucura por tablets, a Microsoft está tomando medidas para otimizar o Windows 8 para uso neste tipo particular de computador.

Suporte a “System on Chip”

Como sabemos que a Microsoft está fazendo o Windows 8 para tablets? Porque o presidente Steve Ballmer praticamente nos contou. Na sua keynote da CES em janeiro, ele demonstrou uma “futura versão do Windows na interface atual” rodando em um processador ARM, e passou um bom tempo falando sobre o grande papel que a diminuta arquitetura SOC (System on Chip) terá no futuro da empresa. Renee James, da Intel, confirmou isto há alguns dias, quando afirmou que a Microsoft lançará múltiplas versões do Windows 8 tanto para x86 quanto para ARM, incluindo quatro builds distintos para este segundo. O que isso significa é óbvio: o Windows 8 está sendo projetado para rodar em chips de baixo poder da ARM, Qualcomm, AMD, Intel e Texas Instruments. O que ainda não está claro é que forma esta funcionalidade tomará.
Probabilidade: 90%

Interface de Toque

Mesmo dando como certo o suporte a SOC, o próximo Windows estaria fadado ao fracasso em tablets sem algumas boas melhorias na interface de toque. Não surpreendentemente, os fóruns de rumores sobre Windows 8 estão agitadíssimos com todo tipo de conversa sobre melhorias voltadas a melhorar a experiência de toque, muitas das quais parecem ter sido adaptadas diretamente do Windows Phone 7.
Probabilidade: 80%

Login por gestos

No que parece ser uma enorme concessão para o formato de tablets, as primeiras versões do Windows 8 incluem a opção de fazer login usando um padrão de movimento similar ao usado no Android. Nos vídeos do YouTube que demonstravam o recurso (a maioria dos quais parece ter sido retirada do ar a pedido da Microsoft, o que só legitimiza mais as suspeitas), a tela de login consiste em uma grade de 16 quadrados, o que permitiria padrões bem mais complexos do que os possíveis na grade 3×3 do Android. Até onde sabemos, esta tela de login é algo confirmado para o Windows 8, o que dá um ar de certeza também para os relatos de outras melhorias de interface de toque.
Probabilidade: 90%

7. Outros Ajustes

Muitas coisas que ainda não fazemos ideia provavelmente ainda serão descobertas até a estreia do Windows 8, mas ainda restam algumas coisas sobre as quais sabemos alguns detalhes interessantes.

Gerenciador de Tarefas Moderno

Os usuários avançados terão acesso mais rápido ao monitor de recursos e ao gerenciador de tarefas do Windows através de um único painel de controle, chamado Modern Windows Task Manager. Não há muitas funcionalidades novas aqui, mas a junção dos painéis de controle tornará mais rápido o trabalho de identificar e encerrar os processos problemáticos com um clique.
Probabilidade: 80%

Boot Híbrido

Para acelerar o tempo de boot, a Microsoft parece ter bolado um novo método de desligamento e inicialização chamado Hybrid Boot. Esta abordagem parece funcionar mais como uma hibernação do que um desligamento, deixando muitos dados em cache para recuperação rápida quando o sistema for inicializado de novo. As telas vazadas também mostram uma opção para reverter o sistema para o método convencional de desligamento, para aqueles que preferem economizar energia. O Hybrid Boot, aparentemente, não vai alterar o modo como a Reinicialização do Windows funciona.
Probabilidade: 80%

Centro Genuíno

Sabemos que todos vocês estavam esperando por isso, então não vamos mais enrolar: Sim, o Windows 8 terá o esperadíssimo recurso que finalmente acabará com todas as suas dúvidas sobre existir alguma possibilidade da sua cópia do Windows 8 não ser genuína.
OK, estamos sendo sarcásticos, mas essa aqui não é nenhuma surpresa. Faz tempo que a Microsoft mascara a sua guerra contra pirataria de software como um serviço ao usuário, o Genuine Center não parece nada mais do que uma continuação desta tendência. Neste menu, você poderá colocar ou alterar a sua chave de licença e ver o seu “status de genuinidade”. (Sim, essa palavra existe.)
Probabilidade: 100%

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Você sabia que usar um estabilizador não serve para nada?

Conectar o computador nesses aparelhos pode não ser uma boa ideia. Confira agora quais são os motivos para essa afirmação.

Pare tudo o que está fazendo e olhe para o seu computador. Responda para você mesmo: onde ele está conectado? A resposta que a grande maioria dos usuáriosdeve dar é a mesma: estabilizador. O equipamento é responsável pela conexão de aparelhos eletrônicos a tomadas na casa dos brasileiros há décadas, antes mesmo de existirem os computadores pessoais. 

Isso acontece porque, desde os idos de 1940, o Brasil sofre com a instabilidade na tensão das redes elétricas, o que pode causar problemas sérios aos aparelhos eletrônicos. Mas você já se perguntou se os estabilizadores realmente conseguem estabilizar as correntes elétricas para mandar um sinal limpo aos dispositivos?

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O Tecmundo foi atrás das informações para mostrar se a afirmação “Usar um estabilizador não serve para nada” é realmente correta. Aproveite este artigo para tirar todas as dúvidas que você possui em relação aos aparelhos e também para saber se vale a pena utilizar estabilizadores para ligar os seus eletroeletrônicos.

O que prometem?
Quando um estabilizador é comprado, os consumidores estão esperando uma série de vantagens para seus equipamentos. Promete-se aos usuários, que os dispositivos serão os principais responsáveis pelo nivelamento da tensão elétrica (voltagem) da rede. Com isso, picos de energia não afetariam diretamente os aparelhos. 

Teoricamente, sempre que a rede elétrica sobe de tensão, os estabilizadores entram em ação para regular a voltagem aplicada a cada aparelho e evitar que eles sejam queimados. Quando a rede baixa sua tensão, o processo ocorre de maneira inversa: ele é utilizado para aumentar a tensão e não deixar que os eletrônicos sejam desligados. Ressaltamos: teoricamente.

O que eles realmente fazem?
Pode-se dizer que os estabilizadores servem para queimar no lugar dos aparelhos. Como assim, Tecmundo? É simples, todos eles são construídos com um fusível de proteção, que é queimado em situações de tensão muito instável da rede elétrica. Quando isso acontece, o estabilizador deixa de funcionar e o fornecimento de energia é interrompido.

Dessa forma, a instabilidade na tensão (possíveis sobrecargas) não chega diretamente aos eletroeletrônicos e estragos maiores são evitados. Fora isso, também se pode dizer que estabilizadores são excelentes extensores de capacidade para tomadas (os populares “Benjamins” ou “Tês”). Isso porque permitem que vários aparelhos sejam ligados em uma mesma tomada, mas sem riscos de curto-circuito (um perigo existente).

Nós contatamos o professor do Departamento de Eletrotécnica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Eduardo Romaneli, doutor em Eletrônica de Potência, para trazer um parecer técnico ao artigo. Ele nos deu várias informações que comprovam a ineficácia dos estabilizadores em redes domésticas no Brasil.

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Segundo ele, atualmente, com o desenvolvimento de fontes de alimentação universais que atuam automaticamente em redes de 127 V ou 220 V, o uso de estabilizadores é desnecessário. O professor pondera também que estabilizadores não têm capacidade para atuar na qualidade da energia elétrica, por isso, as redes com altos níveis de poluição não têm suas tensões corrigidas (inclusive, há casos em que a qualidade do sinal entregue aos dispositivos eletrônicos é inferior ao da rede comercial).

Romaneli afirma ainda que os melhores estabilizadores oferecem tempos de resposta em torno de 8,3 milissegundos, o que ainda é considerado muito alto. Esse tempo de resposta, quando muito alto, pode ser responsável por falhas de funcionamento em aparelhos sensíveis. Outro ponto negativo é a limitação do efeito de estabilização da tensão limitada a alguns patamares fixos.

Dessa forma, fica claro que a real funcionalidade dos estabilizadores está muito aquém do que se espera de um dispositivo eletrônico de manutenção elétrica. Então surge outra dúvida na cabeça dos usuários: existe algo que possa ser utilizado para uma manutenção da tensão elétrica que seja realmente eficaz?

Filtros de linha: um pouco menos de decepção
Filtros de linha são um pouco melhores do que estabilizadores, mas estão bem longe de serem os verdadeiros salvadores. A grande maioria deles não corrige problemas na rede elétrica, passando o mesmo ruído recebido pela tomada para os aparelhos que estiverem conectados. Pelo menos é isso que acontece com os filtros mais baratos do mercado.

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Quem pode gastar um pouco mais encontra nos filtros de linha com suporte para filtragem eletromagnética uma boa opção. O problema é que, no Brasil, esse tipo de componente é raro e a grande maioria dos “filtros” não passa de extensões. Isso acontece porque não há componentes de filtragem, apenas o fusível para bloquear possíveis surtos de tensão (igual ao que acontece com os estabilizadores).

Qual a verdadeira salvação?
Infelizmente, a alternativa que realmente funciona é um pouco mais cara do que estabilizadores e filtros de linha. Estamos falando dos no-breaks. Esse tipo de componente elétrico oferece proteção em quatro frentes diferentes:

Proteção contra surtos de tensão;
Proteção contra queda de tensão;
Proteção contra queda na energia (falta de luz);
Proteção contra oscilação da frequência.

Dentro do segmento dos no-breaks, ainda é possível dividi-los em dois tipos diferentes. Os no-breaks offline, que são os mais comuns e baratos, são muito indicados para residências, pois conseguem armazenar energia elétrica em suas baterias para suprir a necessidade por curtos períodos de tempo, além de manter o sinal elétrico estável e limpo.

Já grandes servidores costumam utilizar no-breaks online, que são o que existe de mais completo em termos de prevenção de problemas elétricos. Esse tipo de aparelho está em constante troca de energia, pois alimenta os computadores (por exemplo) com a carga da bateria, ao mesmo tempo em que se recarrega pela energia oriunda das tomadas. 

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Segundo o já mencionado professor Eduardo Romaneli, são os no-breaks online que oferecem segurança e estabilidade mais confiáveis. O problema, como já dissemos, são os altos custos para a aquisição deles. Por isso, estima-se que a maioria esmagadora desses no-breaks está instalada para alimentar servidores e centrais vitais para as empresas.

Nota-se, portanto, que em instalações elétricas domésticas é muito mais recomendado o uso de no-breaks offline. Mas isso somente em locais onde a rede elétrica é instável demais, causando surtos de sinal que possam ocasionar estragos nos aparelhos eletrônicos. Em redes mais estáveis, a utilização de filtros de linha com suporte a filtragens eletromagnéticas seria suficiente.


fonte

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Conheça as 10 principais funções da calculadora do Google


O mecanismo de pesquisa do Google é um dos mais famosos e, provavelmente, eficientes da atualidade. Visando manter essa liderença, a empresa adiciona constantemente novos recursos ao seu site e oferece soluções diversas para os internautas.
Dentre essas funções, encontramos o Google Imagens, Google Tradutor, Google Mapas, Google Acadêmico e muitos outros recursos. Porém, um recurso que muita gente desconhece ou acaba não lembrando é a opção de fazer contas na barra de pesquisa do Google.
calculadora do Google, diferente das outras ferramentas, não está disponível como uma opção no site, e sim como uma funcionalidade do mecanismo de pesquisa. Veja como ela funciona e descubra suas principais operações.
Em primeiro lugar, acesse o site do Google e digite os comandos na barra de pesquisas. Em pressione "Enter" ou clique em "Pesquisar".
Adição: 2 + 2
Calculadora do Google (Foto: Reprodução/TechTudo)Adição (Foto: Reprodução/TechTudo)
Multiplicação: 2*3
Multiplicação (Foto: Reprodução/TechTudo)Multiplicação (Foto: Reprodução/TechTudo)
Subtração: 4-2
Subtração (Foto: Reprodução/TechTudo)Subtração (Foto: Reprodução/TechTudo)
Divisão: 8/2
Divisão (Foto: Reprodução/TechTudo)Divisão (Foto: Reprodução/TechTudo)
Potência: 2^3
Calculadora do Google (Foto: Reprodução/TechTudo)Cálculo exponencial (Foto: Reprodução/TechTudo)
Fatorial: 10!
Fatorial (Foto: Reprodução/TechTudo)Fatorial (Foto: Reprodução/TechTudo)
Equações: 3 + ((4 * 4)^2
Equação (Foto: Reprodução/TechTudo)Equação (Foto: Reprodução/TechTudo)

Porcentagem: 15% de 100
Porcentagem (Foto: Reprodução/TechTudo)Porcentagem (Foto: Reprodução/TechTudo)
Raiz quadrada: sqrt 4. Obs: também é possível escrever raiz quadrada 2 ou substituir o termo "quadrada" pro "cúbica" e demais raizes.
Raiz quadrada (Foto: Reprodução/TechTudo)Raiz quadrada (Foto: Reprodução/TechTudo)
Conversão de unidades: 1000m para km. Obs.: substiua os símbolos pelos das unidades desejadas.
Conversão de unidades (Foto: Reprodução/TechTudo)Conversão de unidades (Foto: Reprodução/TechTudo)
calculadora do Google possui muitos outros recursos além dos listados e, como você pode perceber, é capaz de realizar desde as operações básicas a contas envolvendo fatoriais e cálculos complexos, com combinações de operações. Tudo que você precisa fazer é estruturar a conta da forma correta, inserindo os sinais e organizando a ordem por meio de parênteses.