segunda-feira, 18 de julho de 2011

Conheça todos os comandos de buscas do Google


Muitas vezes buscamos algo no Google e nos frustramos por não encontrarmos exatamente o que procurávamos. Porém, existem alguns comandos, desconhecidos para a maioria dos usuários, que ajudam a filtrar as buscas, e se usados corretamente, trazem um resultado mais eficaz.
No passo a passo abaixo, veremos quais são estes comandos e como usá-los:
Passo 1. Abra uma nova aba com o www.google.com;
Passo 2. Para buscas mais simples, como excluir alguns termos da sua busca, existem algumas opções básicas:
tecnologia celular - digitando as palavras assim, soltas, a busca retornará resultados tanto de uma quanto de outra;
tecnologia OR celular - digitando “or” entre as palavras-chave ele traz resultados de uma palavra ou de outra;
“tecnologia celular” - entre aspas, traz resultados que contenham exatamente o conteúdo digitado;
tecnologia -celular - traz resultados com a palavra "tecnologia", mas elimina postagens que contenham a palavra "celular";
tecnologia +celular - apresenta resultados para tecnologia, que apresentem também a palavra celular;
tecnologia ~celular - busca pelas duas palavras, mas também faz referências aos sinônimos da segunda plavra;
Buscando termos específicos no Google (Foto: Reprodução/Teresa Furtado)Buscando termos específicos no Google (Foto: Reprodução/Teresa Furtado)
Passo 3. Outras possibilidades de buscas bem mais específicas para resultados mais avançados, ideal para quem trabalha com web, são estas opções abaixo:
allinanchor: - usa-se esta palavra para buscar a palavra pesquisada nos links das páginas.
Ex.: allinanchor:tecnologia
Aparecerá todos os links de páginas que possuam a palavra "tecnologia";
inanchor: - as buscas trarão resultados nos quais os termos aparecererão em textos ancôras de links para as páginas
Ex.: tecnologia inanchor: celular
Aparecerá em todas as buscas sobre "tecnologia" somente as que tiverem no link páginas que possuam a palavra "celular";
allintext: - todos os termos pesquisados aparecerão nos textos das páginas localizadas
Ex.: allintext: tecnologia celular smartphone
Aparecerá todos os resultados cuja descrição contenham as palavras "tecnologia", "celular" e "smartphone";
intext: - termos que aparecem no texto da página
Ex.: tecnologia intext: celular
Busca pelo termo "tecnologia", mas apenas os que contenham "celular" no texto descritivo;
allintitle: - as buscas reportarão resultados que apareçam nos títulos das páginas
Ex.: allintitle: tecnologia celular
Todas as buscas cujo título da página contenha as palavras "tecnologia" e "celular";
title: - dos resultados obtidos aparecerão somente os que aparecerem no título da página
Ex.: tecnologia intitle: celular
Busca por "tecnologia" cujo título da página tenha o termo "celular";
allinurl: - resultados trazem as palavras na URL da página
Ex.: allinurl: tecnologia celular
Todos os links de páginas que possuam a palavra "tecnologia";
inurl: - termos que aparecem na URL de determinado site
Ex.: inurl:tecnologia site:techtudo.com.br
Todas as páginas do TechTudo que contenham a palavra "tecnologia"
Busca por comandos no Google (Foto: Reprodução/Teresa Furtado)Busca por comandos no Google (Foto: Reprodução/Teresa Furtado)
Passo 4. Para facilitar a busca em locais específicos, restringindo a abrangência, temos as seguintes opções:
date: - faz buscas entre intervalos de meses (ex.: tecnologia date:3)
site: - busca diretamente dentro de um domínio (ex.: tecnologia site:www.techtudo.com.br)
$...$ - busca termos entre determinados valores (ex.: DVD $100...$150)
filetype: - busca arquivos de uma específica extensão (ex.: Guia de Tecnologia filetype:pdf)
link: - busca páginas que apontam para determinada URL (ex.: link:www.techtudo.com.br)
safesearch: - essa busca exclui conteúdo adulto (ex.: safesearch: tecnologia mulheres)
Passo 5. Para buscas no Google Groups (groups.google.com.br), pode-se usar os seguintes comandos:
autor: - busca publicações de um autor específico (ex.: O Poder autor:joão silva);
group: - busca mensagens de um grupo específico (ex.: sanduiche group:group.google.com.br/group/culinaria);
insubject: - busca mensagens que contenham determinada palavra ou termos no título (ex.:insubject: “como fazer bolo”);
Passo 6. Os comandos para usar no Google Notícias (news.google.com.br) são:
location: - busca noticias cuja origem esteja nem determinado local (ex.: futebol location:SP);
source: - faz buscas de noticias com determinada origem (ex.: peace source:ny_times);
Passo 7. No Froogle (froogle.google.com) podemos pesquisar por determinado produto de uma loja utilizando o comando “store:” (ex.: iphone store:apple);
Passo 8. Para buscas de assuntos mais específicos, os comandos a serem usados são:
book ou books - busca resultados onde aparecem por completo o nome dos livros (ex.: book o segredo);
definewhat iswhat are - busca por significados para determinada palavra ou expressão (ex.: what is tecnology);
define: - procura por resultados com a definição de palavras ou frases na internet (ex.: define:tecnologia);
phonebook: - faz buscas em listas telefônicas (ex.: phonebook: Estádio Municipal);
bphonebook: faz buscas em listas telefônicas comerciais (ex.: TechTudo RJ);
rphonebook: faz busca em listas telefônicas residenciais (ex.: rphonebook: João Silva SP);
movie: - busca por resenhas e comentários de filmes (ex.: movie: piratas do caribe);
stocks: - faz buscas por informações sobre ações (ex. stocks: aapl);
weather - faz buscas pela previsão de tempo (ex.: weather Rio de Janeiro RJ);
Passo 9. Alguns comandos para buscas alternativas:
cache: - busca a última versão da URL indexada pelo Google (ex.: cache:www.techtudo.com.br);
info: ou id: - busca por informações sobre determinado domínio (ex.: id:www.techtudo.com.br);
related: - busca por páginas relacionadas ou semelhantes à URL (ex.: related:www.imdb.com).

terça-feira, 12 de julho de 2011

Windows 32 ou 64 bits, qual versão devo utilizar?


Entenda melhor quais são as diferenças entre as versões e em que máquinas cada uma se aplica.
Ao baixar um programa para seu Windows, quantas vezes você já reparou que existem versões distintas: 32 e 64 bits? A partir de então, o mínimo que você deve saber é a versão instalada  em sua máquina para não gerar conflitos no sistema.
Mas, ao adquirir um novo computador ou formatar o seu, como saber qual versão do Windows é mais adequada para cada caso e quais são as diferenças entre elas? É o que você aprende em mais uma dica do Baixaki.

O que muda?

Basicamente, a diferença entre as versões 32 e 64 bits do Windows é a capacidade de processamento que cada uma delas suporta. O Windows 64 é capaz de gerenciar quantidades grandes de memória RAM de maneira mais eficiente do que o Windows 32.
Antes de gerar mais dúvidas, é preciso entender a diferença entre os processadores de 32 e 64 bits. Atualmente, a maioria dos processadores possui uma arquitetura para operar em 64 bits, logicamente, superior aos de 32 bits. Porém, de nada adianta possuir um processador com arquitetura para 64 bits se o sistema operacional suporta apenas 32 bits de processamento.
Enquanto a versão 64 utiliza o desempenho máximo dos processadores de 64 bits, a versão 32 extrai uma capacidade equivalente de processadores 32 ou 64 bits, desde que possuam o mesmo clock.

A versão 64 bits é melhor para todos os casos?

Não! Na verdade, ela é melhor apenas para os computadores que atendam aos seus requisitos da máquina e às aplicações do usuário. Embora limite sua capacidade, a versão 32 bits do Windows suporta um processador 64, mas a versão 64 não funciona com um processador de 32 bits.

Qual versão eu devo Usar?Os bits de um processador não se referem à sua velocidade, mas sim à quantidade de informação que ele leva em cada viagem, logo, é necessário mais memória RAM para potencializar essa capacidade.
Utilizar um Windows 64 com pouca memória RAM implica em uma menor eficiência da máquina, no entanto, essa versão é capaz de reconhecer mais memória RAM do que a versão 32 bits.
A velocidade do processamento dos dados é determinada pelo clock do processador, e não pela sua arquitetura. Em suma, ao utilizar programas leves ou que não sejam desenvolvidos para o novo padrão de processamento, geralmente os mais antigos, a diferença de velocidade é nula ou muito pequena.
O Windows 64 bits é capaz de rodar a maioria dos programas desenvolvidos para 32 bits (uma exceção são os antivírus), assim como o Windows 32 bits também roda programas desenvolvidos para 16 bits.
No entanto, o Windows 64 não é capaz de executar programas em 16 bits, mesmo em modo de compatibilidade. Ou seja, quem utiliza programas antigos pode perder a sua compatibilidade ao adquirir versão 64 bits.

Quando utilizar?

É necessário hardware.Antes de ficar em dúvida sobre qual sistema operacional utilizar, o usuário precisa estar ciente da configuração da sua máquina.
Além de saber a arquitetura do seu processador, ele precisa contar com uma quantidade recomendável de memória RAM, pelo menos 4 GB.
O usuário também deve se questionar quanto ao uso de seu computador. A diferença será evidente em programas apropriados para a tecnologia 64 bits e também para os usuários que recorrem a vários aplicativos ao mesmo tempo. Como os drivers da versão 64 bits são diferentes dos da 32, configurar componentes antigos no Windows 64 pode não ser possível.

Resumindo

Para rodar aplicativos leves em uma máquina de configuração simples, recomenda-se utilizar uma versão 32 bits do Windows. Aqui se encaixam usuários de internet, processadores de texto, jogos simples e a imensa maioria dos programas comuns.
Mas, se você já tem um processador de arquitetura 64 bits, vale a pena usar o sistema equivalente. Computadores que trabalham com grandes aplicações gráficas ou processos trabalhosos obtêm um rendimento muito superior com as versões 64 bits, desde que possuam um hardware adequado para isso.
Desenvolver grandes projetos com o AutoCAD, imagens em alta resolução com o Photoshop ou extrair o máximo que os games de última geração têm a oferecer, são esses os diferenciais da versão 64 bits.


fonte

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Como a Internet chega na sua casa?


Imagine a seguinte situação: você acabou de receber aquele e-mail do seu primo que faz intercâmbio nos Estados Unidos enquanto terminava o download de um CD de um site espanhol e enviava o seu vídeo das férias para o YouTube. Algo semelhante já deve ter acontecido com você, mas já parou para pensar como tudo isso funciona? Será que algum computador da Espanha me enviou um CD pela Internet?
Nestas três atividades simples, sua conexão envolveu diversos países. Mas será que existe uma empresa que seja a dona da Internet? Estas e outras perguntas estão diretamente ligadas ao nosso dia a dia, e vamos responder algumas delas agora.
O que é a Internet?
Ao falarmos sobre Internet, geralmente lembramos que ela é “uma rede de computadores”. Podemos até dizer que sim, mas para compreender como a Internet chega na sua casa vamos imaginar que ela é uma pequena rede conectada a outras redes (maiores) de computadores. Sendo assim, não há um dono da Internet, nem uma empresa que a controle, mas sim um grupo de várias redes interligadas.
Quando conectamos um computador a outro, ou quando ligamos vários computadores uns aos outros, criamos uma rede local. Mas desta forma, os computadores só se comunicam uns com os outros, sem acesso a outros computadores fora da sua casa ou empresa, sem acesso a outros servidores, como é possível quando há acesso à Internet.
Este acesso externo ocorre quando a sua rede local se conecta a uma outra rede maior - no caso, o seu provedor de Internet - por meio da tecnologia TCP/IP, um modo de comunicação baseado no endereço de IP (Internet Protocol). Este IP é o endereço de cada um dos pontos de uma rede, e cada ponto da rede consiste em um computador que, por sua vez, se interliga a outros computadores, formando uma verdadeira “teia de redes”.
Já os sites e serviços acessados pela Internet são - de maneira simplificada - aplicativos disponíveis em servidores. E esses servidores são formados por grandes computadores conectados à rede mundial de Internet, cada um deles também identificado por um endereço de IP.
O Caminho da Internet
Agora sim, vamos entender qual o caminho que a Internet faz até chegar na sua casa. Este caminho passa por quatro passos principais, sempre identificados por um endereço de IP:
o Backbone, o provedor de acesso, o provedor de serviço e o usuário final.
O caminho que a informação percorre até chegar ao seu computador (Foto: Arte)O caminho que a informação percorre até chegar ao seu computador (Foto: Arte)
Backbone
Primeiramente vamos conhecer o ponto inicial de referência da Internet, o setor que interliga todos os pontos da rede: o backbone.
Backbone (Foto: Wikimedia)Backbone (Foto: Wikimedia)
Estes backbones são pontos das redes que compõem o núcleo das redes de Internet. São pontos-chave da Internet que distribuem pelas redes as informações baseadas na tecnologia TCP/IP. Existem poucos backbones espalhados pelo mundo, e estes são os responsáveis por distribuir o acesso mundial para a rede de Internet.
Provedor de acesso
A partir dos backbones, a Internet passa para uma nova etapa, quando o seu sinal chega aos provedores de acesso - as empresas que contratam o sinal de backbones para distribuir aos seus usuários. Os provedores de acesso são, em geral, empresas ligadas ao setor de telecomunicações, ou até mesmo as próprias companhias telefônicas, que fornecem o acesso à Internet por meio de planos acordados com seus usuários.
Provedor de serviço
Estes dados de Internet que trafegarão na rede necessitam de um meio para o seu transporte até os usuários, e são as empresas provedoras de serviço as responsáveis por este papel. Estas empresas recebem os dados do provedor de acesso e distribuem aos usuários por variados meios, seja por linha telefônica, fibra ótica ou via rádio (por tecnologia sem fio).
Estas empresas devem sempre ser regulamentadas pela Anatel e podem ser prestadores de serviço de rede, companias telefônicas e empresas de telecomunicações.
Usuário final
Este pode parecer o passo final do caminho percorrido pela Internet, mas na verdade não é. Ao chegar no usuário final o sinal de Internet passa a repetir todo o caminho novamente, porém na forma inversa, já que você, como usuário final, também envia sinais - com as suas requisições - para a Internet.
Os dados enviados pelos usuários são transportados pelo provedor de serviço, enviados para o provedor de acesso e chegam novamente ao backbone. A partir do backbone, o processo segue novamente o mesmo caminho inicial até o próximo destino, que pode ser, por exemplo, o arquivo do CD que você está querendo fazer download, lá na Espanha.
Uma forma de conectar o seu computador aos provedores de acesso é por cabos. Muitas cidades, como Londres, passam esses cabos pelos esgotos. (Foto: Divulgação)Uma forma de conectar o seu computador aos
provedores de acesso é por cabos. Muitas cidades,
como Londres, passam esses cabos pelos
esgotos. (Foto: Divulgação)
Ao acessar o site do CD desejado, entretanto, ninguém obviamente sabe o endereço IP completo da máquina que hospeda esses arquivos ou sites. O que conhecemos é o endereço “www”. Estes endereços de sites são baseados na tecnologia DNS, que basicamente cria atalhos entre os endereços “www” à endereços IP. Assim, não é necessário que você navegue decorando endereços do tipo "192.168.200.45" para acessar o seu site preferido. Basta conhecer o endereço “www”.
Após acessar o site, por DNS, o endereço “www” te jogará para o endereço IP onde ele está hospedado. Feito isso o site receberá o seu sinal pedindo para baixar o arquivo do CD, e este sinal será transportado pelo seu provedor de serviço para o provedor de acesso, que o levará até o backbone. Chegando no backbone contratado, o sinal deve alcançar o servidor espanhol onde estão os arquivos do CD que você quer baixar, então o backbone do seu provedor enviará um sinal para o backbone do provedor do site espanhol do CD, que fará o mesmo caminho. Ao fim, o arquivo finalmente será transferido de lá para o seu computador.
Vamos apenas lembrar que nestes processos podem existir outros servidores intermediários com seus respectivos endereços IP, já que um provedor de acesso ou um backbone pode distribuir o sinal por três servidores diferentes, por exemplo.
Outros caminhos possíveis
Agora que você já conhece o funcionamento da Internet e qual o caminho que ela faz para chegar à sua casa, há mais um detalhe importante: nem sempre funciona assim. Existem outros serviços baseados na Internet que não seguem exatamente este mesmo caminho, como por exemplo a telefonia VoIP (Voz sobre IP) e o compartilhamento de arquivos P2P (ponto à ponto).
Roteador com adaptador de VoIP para telefones convencionais (Foto: Divulgação)Roteador com adaptador de VoIP para telefones
convencionais (Foto: Divulgação)
Os serviços de VoIP, que possibilitam o tráfego de voz sobre a rede de Internet, permitem que você faça ligações para outros usuários do serviço e também para usuários da telefonia convencional.
Já no compartilhamento de arquivos P2P, os usuários compartilham arquivos de forma ponto à ponto - ou seja: cada usuário decide compartilhar alguns dos seus arquivos com uma determinada rede P2P (Kazaa, Emule, Ares, BitTorrent, etc). Com isso, estes arquivos ficam disponíveis para todos usuários que utilizam o software pertencente à rede de P2P.
Em uma ligação entre usuários de VoIP, cada usuário utilizando um computador equipado com software específico ou um aparelho telefônico especial se conecta ao provedor VoIP que intermedia a comunicação. Já em uma ligação entre um usuário de VoIP com um telefone convencional, celular ou fixo, o usuário VoIP se conecta ao provedor VoIP que efetua uma ligação para o telefone convencional desejado.